A ESCOLA DO FUTURO:
NAVEGANDO NA CONTRAMÃO
O que falta
para as escolas de hoje evoluírem para a escola do futuro: um caminho possível:
a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no currículo
das escolas.
- É fundamental desenvolver processos de ensino/aprendizagem que facilitem a compreensão dos alunos; se a linguagem e os códigos que eles entendem estão inseridos nas novas tecnologias, as escolas, os conteúdos e os professores devem se adaptar à realidade do aluno. Afinal, somos nós, os adultos, que temos cérebros maduros capazes de tomar decisões acertadas e de aprender rapidamente.
- A introdução das TICs nas salas de aulas, e nos conteúdos das disciplinas, gera maior interesse dos alunos, pois – como já mencionado – tais tecnologias se alinham com a linguagem de seu cotidiano e com seu universo cognitivo.
- O uso de novas tecnologias dentro e fora da sala de aula não exclui o uso de métodos tradicionais, sobretudo a interação pessoal com os alunos e entre eles.
- E, em paralelo, é imprescindível preparar mestres e gestores para que percam o medo das novas tecnologias – medo esse confirmado por pesquisa realizada pela Fundação Victor Civita.
Em resumo, o
bom mestre na escola do futuro deverá agir como sempre agiu, avaliando,
aprendendo e incorporando as inovações vindas de todas as éreas do conhecimento
humano às práticas de ensino dentro e fora da sala de aula e ao relacionamento
com os alunos.
Afinal, somos
nós, os imigrantes digitais, que temos a capacidade de tomar decisões mais
acertadas e a responsabilidade de apoiar os alunos para que utilizem de forma
adequada e produtiva as tecnologias que surgem e continuarão surgindo cada vez
com maior rapidez em todo o mundo.
LAURA GALLUCI
Professora de ESPM e diretora da FGGE - empresa de consultoria focada nas áreas de Marketing, Planejamento Estratégico e Gestão do Conhecimento.
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